O intuito desse blog é algo bem pessoal, confesso. Na verdade o objetivo era utilizá-lo como ferramenta de aprimoramento, gostaria de testar a minha capacidade de fornecer informações, envolvendo vários aspectos: escrita, concordância, ser conciso nas ideias, clareza de pensamento etc. Como citei anteriormente, sou prolixo, escrever este blog me ajuda a encontrar meus erros, que são muitos. Como atuo como professor, necessito ser claro, objetivo, só assim conquisto a atenção dos alunos. Repararam no como/como? Pois é, disso que estou falando.
Contudo, ao mesmo tempo o autor deste site esta aberto a discussões, debates, não sei quem anda me visitando, mas agradeço e como se diz: volte sempre e caso sinta necessidade de explanar suas opiniões, sinta-se a vontade, será enriquecedor para mim.
Por hora, uma breve pausa, há tantas coisas a serem ditas, pensamentos esperando para ganhar forma, só que ...... é carnaval, meu povo! To indo para a casinha de campo do meu irmão, lá ficarei vendo a chuva cair e a criançada da minha família brincando, fazendo pouco caso do mau tempo. Como vou ficar longe da muvuca, não terei muitas histórias para contar quando voltar.
Para não dizer que não falei nada de útil até agora, deixo uma reportagem interessante, que pode gerar um grande debate: México legitima milícias contra o tráfico
Enfim, minha opinião sobre o carnaval já foi exposta aqui, divirtam-se!
Até.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Momento de agradecimento
Gostaria de aproveitar o espaço e sua grande audiência (sic) para expor a minha imensa felicidade e gratidão pelos ótimos serviços prestados pela rede de telefonia e internet que atuam em minha região.
Mais um longo dia sem: internet, sinal de celular e telefonia fixa.
Um das heranças tristes da privatização - Anatel, que graças a sua autonomia, parece pouco se lixar para os descasos recorrentes em nosso sistema de telecomunicação (um dia falaremos disso com mais detalhes).
Sendo assim, nada de análises políticas/sociais/econômicas e esportivas.
Bem, ao menos tirei o dia de folga e fui olhar o movimento na rua, fazer exercícios, conversar com os amigos ao vivo .... claro que não, já me cansei só de imaginar! Choveu e fiquei deitadão no sofá vendo TV mesmo.
Obs: Os leitores desse blog, pela coragem, deveriam receber os parabéns também e um obrigado pelo incentivo, contudo, isso ocorrerá em um post específico, pois não merecem ser lembrados no mesmo texto que reporta um infelicidade.
Mais um longo dia sem: internet, sinal de celular e telefonia fixa.
Um das heranças tristes da privatização - Anatel, que graças a sua autonomia, parece pouco se lixar para os descasos recorrentes em nosso sistema de telecomunicação (um dia falaremos disso com mais detalhes).
Sendo assim, nada de análises políticas/sociais/econômicas e esportivas.
Bem, ao menos tirei o dia de folga e fui olhar o movimento na rua, fazer exercícios, conversar com os amigos ao vivo .... claro que não, já me cansei só de imaginar! Choveu e fiquei deitadão no sofá vendo TV mesmo.
Obs: Os leitores desse blog, pela coragem, deveriam receber os parabéns também e um obrigado pelo incentivo, contudo, isso ocorrerá em um post específico, pois não merecem ser lembrados no mesmo texto que reporta um infelicidade.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Já ouço a batucada ...
Já sinto o clima, o ziriguidum, a malemolência dos filhos do samba.
Caymmi começa a se ajeitar, até semana que vem ele termina, (conhecem a piada das três velocidades bahianas né?) na sua rede celestial para ver o bloco passar.
E eu? Bem, eu nunca fui de pular carnaval, de cair no samba, mesmo porque não tenho a ginga necessária, to mais pra europeu cintura-dura, agora se me incomoda? Se quero me esconder em algum retiro no meio do mato? Tão pouco. Gosto do carnaval não por suas músicas (atuais, as marchinhas clássicas, bem são clássicas), mas sim como observador do comportamento humano. Infelizmente é meio difícil separar carnaval de bagunça, correria, brigas, acidentes, porém vamos nos atentar ao a alegria estampada no rosto das pessoas.
Sob esta perspectiva, posso dizer que sou fã do carnaval, gosto de pensar que nestes 3, 4 dias o povo é feliz, esquece os problemas e simplesmente exibe o seu melhor sorriso. Talvez não passe de uma visão pueril, "pois é, nestes três dias ele poderia era estudar, fazer um mini-curso, procurar um emprego" Aham, Tá! O buraco é muito mais embaixo, no bom popular.
Entretanto, para alguns o carnaval é a causa de graves problemas brasileiros. Li ontem um texto do Danilo Gentili de 2012, como o assunto é atual, darei meu pitaco mesmo com um pequeno (sic) atraso.
_Não receberia 400 na redação do Enem.
Texto porco, que o autor tem coragem de chamar de "argumentos lógicos". Expõe a ideia de que se fosse presidente do Brasil por um dia, acabaria com o carnaval para o bem do mesmo, porque isso ajudaria a melhorar a imagem do país, passaríamos a respeitar mais as mulheres, o número de novos casos de HIV iria diminuir etc.
E ai, o próximo passo seria acabar com Natal também? Para evitar os acidentes.
Tem outra boa: "cortar semana ociosa para aumentarmos nossa renda." Pois é, e assim privaríamos milhares de pessoas de trabalhar e ganhar seu dinheiro honestamente, trabalhadores e empresários que aguardam o ano inteiro para faturar nessa época.
Mas, a melhor é: "Investir os 2 bilhões por ano do carnaval em educação" Hm. Vamos punir o inocente e livrar o ladrão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, o problema do Brasil nunca foi falta de dinheiro, e sim a forma que ele é trabalhado e, é muita inocência acreditar que seria uma troca simples, sairia de um e iria direto para o outro.
Conhecem a golden Week? O grande feriado japonês que acontece no meio do ano, o país para e olha onde eles estão, onde chegaram.
Obs: Tava pensando aqui, vamos seguir a sugestão do Titãs, alugar o Brasil para os gringos e tentar comprar um terreninho em uma região de clima ameno, ai mata dois coelhos (isso é nome de um filme brasileiro, bom por sinal, falo dele em outra oportunidade) com uma cajadada só - nada de carnaval e nada de verão, bora trabalhar!!!
Caymmi começa a se ajeitar, até semana que vem ele termina, (conhecem a piada das três velocidades bahianas né?) na sua rede celestial para ver o bloco passar.
E eu? Bem, eu nunca fui de pular carnaval, de cair no samba, mesmo porque não tenho a ginga necessária, to mais pra europeu cintura-dura, agora se me incomoda? Se quero me esconder em algum retiro no meio do mato? Tão pouco. Gosto do carnaval não por suas músicas (atuais, as marchinhas clássicas, bem são clássicas), mas sim como observador do comportamento humano. Infelizmente é meio difícil separar carnaval de bagunça, correria, brigas, acidentes, porém vamos nos atentar ao a alegria estampada no rosto das pessoas.
Sob esta perspectiva, posso dizer que sou fã do carnaval, gosto de pensar que nestes 3, 4 dias o povo é feliz, esquece os problemas e simplesmente exibe o seu melhor sorriso. Talvez não passe de uma visão pueril, "pois é, nestes três dias ele poderia era estudar, fazer um mini-curso, procurar um emprego" Aham, Tá! O buraco é muito mais embaixo, no bom popular.
Entretanto, para alguns o carnaval é a causa de graves problemas brasileiros. Li ontem um texto do Danilo Gentili de 2012, como o assunto é atual, darei meu pitaco mesmo com um pequeno (sic) atraso.
_Não receberia 400 na redação do Enem.
Texto porco, que o autor tem coragem de chamar de "argumentos lógicos". Expõe a ideia de que se fosse presidente do Brasil por um dia, acabaria com o carnaval para o bem do mesmo, porque isso ajudaria a melhorar a imagem do país, passaríamos a respeitar mais as mulheres, o número de novos casos de HIV iria diminuir etc.
E ai, o próximo passo seria acabar com Natal também? Para evitar os acidentes.
Tem outra boa: "cortar semana ociosa para aumentarmos nossa renda." Pois é, e assim privaríamos milhares de pessoas de trabalhar e ganhar seu dinheiro honestamente, trabalhadores e empresários que aguardam o ano inteiro para faturar nessa época.
Mas, a melhor é: "Investir os 2 bilhões por ano do carnaval em educação" Hm. Vamos punir o inocente e livrar o ladrão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, o problema do Brasil nunca foi falta de dinheiro, e sim a forma que ele é trabalhado e, é muita inocência acreditar que seria uma troca simples, sairia de um e iria direto para o outro.
Conhecem a golden Week? O grande feriado japonês que acontece no meio do ano, o país para e olha onde eles estão, onde chegaram.
Obs: Tava pensando aqui, vamos seguir a sugestão do Titãs, alugar o Brasil para os gringos e tentar comprar um terreninho em uma região de clima ameno, ai mata dois coelhos (isso é nome de um filme brasileiro, bom por sinal, falo dele em outra oportunidade) com uma cajadada só - nada de carnaval e nada de verão, bora trabalhar!!!
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Por falar em bom uso das palavras
"Bate outra vez,
com esperanças o meu coração
pois já vai terminado o verão enfim
Volto ao jardim
com a certeza que devo chorar
pois bem sei que não queres voltar pra mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
as rosas não falam
simplesmente as rosas exalam
o perfume que roubam de ti, ai ...
Devias ver
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
por fim."
Cartola, parabéns, excelente trabalho!
com esperanças o meu coração
pois já vai terminado o verão enfim
Volto ao jardim
com a certeza que devo chorar
pois bem sei que não queres voltar pra mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
as rosas não falam
simplesmente as rosas exalam
o perfume que roubam de ti, ai ...
Devias ver
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
por fim."
Cartola, parabéns, excelente trabalho!
Quem escreve os discursos da Dilma?
Porque olhe, são fraquíssimos, totalmente vagos.
Oratória é um dom que definitivamente a presidente não possui, retórica passou longe.
Em entrevista que concedeu aos jornalistas após um encontro recente com o Papa no Vaticano - aqui -, o texto foi sofrível
Não espero que ela seja um Cícero da vida, mas pô, da pra caprichar mais nisso ai né? Afinal de contas ela é a nossa porta-voz pelo mundo.
"Ah ... mas com tantos problemas, vamos ficar nos preocupando com o palavreado da presidente?". Sim, claro, porque isso faz parte do cargo que ela ocupa, sempre se espera que um estadista seja especialista na arte de falar. Acho que pesa o fato de que ela nunca havia ocupado cargo político antes, nunca foi vereadora, prefeita nem nada. Sempre ocupando cargos administrativos, espero que isso ao menos tenha influência na hora de sentar a mesa com grandes empresários e investidores.
Enfim, precisando estamos ai, não sou nenhum Camões, contudo posso pensar em algo melhor para a próxima entrevista ou discurso.
Oratória é um dom que definitivamente a presidente não possui, retórica passou longe.
Em entrevista que concedeu aos jornalistas após um encontro recente com o Papa no Vaticano - aqui -, o texto foi sofrível
Não espero que ela seja um Cícero da vida, mas pô, da pra caprichar mais nisso ai né? Afinal de contas ela é a nossa porta-voz pelo mundo.
"Ah ... mas com tantos problemas, vamos ficar nos preocupando com o palavreado da presidente?". Sim, claro, porque isso faz parte do cargo que ela ocupa, sempre se espera que um estadista seja especialista na arte de falar. Acho que pesa o fato de que ela nunca havia ocupado cargo político antes, nunca foi vereadora, prefeita nem nada. Sempre ocupando cargos administrativos, espero que isso ao menos tenha influência na hora de sentar a mesa com grandes empresários e investidores.
Enfim, precisando estamos ai, não sou nenhum Camões, contudo posso pensar em algo melhor para a próxima entrevista ou discurso.
Israelenses e paz parecem tão distantes
"Políticas de Israel são como as do apartheid, diz relator da ONU" - Essa é a manchete de chamada para a reportagem no site o globo.
Ao mesmo tempo, lemos notícias de que judeus são perseguidos em meios aos tumultos na Ucrânia.
Bem, aproveito para uma dica de de filme, um documentário no caso: 5 câmeras quebradas (disponível na íntegra no youtube). Não se aprofunda nas questões políticas e históricas que envolvem Palestinos e Israelenses, serve apenas para sentirmos o drama da situação.
Confesso que meu conhecimento no assunto é deveras limitado, por isso tomo muito cuidado e por hora não tomo partido.
Ao mesmo tempo, lemos notícias de que judeus são perseguidos em meios aos tumultos na Ucrânia.
Bem, aproveito para uma dica de de filme, um documentário no caso: 5 câmeras quebradas (disponível na íntegra no youtube). Não se aprofunda nas questões políticas e históricas que envolvem Palestinos e Israelenses, serve apenas para sentirmos o drama da situação.
Confesso que meu conhecimento no assunto é deveras limitado, por isso tomo muito cuidado e por hora não tomo partido.
O Congresso Nacional deve ser um lugar bem engraçado
Há um certo projeto de lei tramitando em Brasilia que pretende regulamentar, digamos assim, os feriados nacionais. Explico: Visando o bem do comércio, para que os mesmos não sejam prejudicados, um feriado que caia na quinta deve ser mudado para sexta, assim como um que cai na terça deve ser alterado para segunda (sendo que essa é uma das propostas).
Isso dá uma boa discussão sim, o engraçado é a origem desse projeto e pelo fato de que algo já foi proposto e colocado em prática anteriormente e obviamente não vingou.
Os políticos, ahhh os políticos, aquela ala da sociedade que trabalha de maneira ininterrupta, faça chuva ou faça sol eles estão lá batendo carteira, digo, cartão, discutindo o progresso nacional, o bem do Brasil. Óbvio que isso é apenas mais uma ferramenta que eles inventaram para alavancar a economia nacional. Estou aplaudindo de pé.
Isso dá uma boa discussão sim, o engraçado é a origem desse projeto e pelo fato de que algo já foi proposto e colocado em prática anteriormente e obviamente não vingou.
Os políticos, ahhh os políticos, aquela ala da sociedade que trabalha de maneira ininterrupta, faça chuva ou faça sol eles estão lá batendo carteira, digo, cartão, discutindo o progresso nacional, o bem do Brasil. Óbvio que isso é apenas mais uma ferramenta que eles inventaram para alavancar a economia nacional. Estou aplaudindo de pé.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
#naovaitercopa
Gostaria muito que os
responsáveis pelos protestos #naovaitercopa me explicassem quais os
benefícios disso? Pra começar já me da ojeriza esse negócio de #,
é muita criatividade (ou falta dela), o sujeito vê uma nuvem e fica
filosofando: #nuvem #nuvemlinda #vempraruavernuvem
#vemlogoqueelatamudandodeformaja #vontadedecomeralgodaodoce
#jamudouperdeu
Então, eu não sou nenhum Mises
ou um Greenspan (um adendo: Não que eu corrobore, seja seguidor destes economistas, cito os mesmos apenas por tratar-se de nomes conhecidos), mas nas minhas aulas no curso de técnico
em administração, eu entendi que você investe em algo visando um
retorno futuro.
Povo da hashtag, entendam uma
coisa: já era, tá feito, não é através de manifestações como
essa que iremos recuperar o montante investido, ao contrário, agora
é hora do bônus, não cabe outra situação a não ser - vamos
ganhar dinheiro em cima dos turistas que vem pra cá!
"AH ... mas uma semana de
aluguel em um hotel não paga a conta da Copa", ah vá! sério
mesmo? Henri Hazlitt em seu "Economia em uma lição" expõe
aquele que é um dos maiores erros dos economistas - o imediatismo,
esquecem de pensar a longo prazo.
Acompanhem o meu raciocínio:
Estima-se que pouco mais de 300 mil turistas foram acompanhar a Copa
do Mundo na África, país de belos cenários naturais, porém pouco
preparado tal qual o Brasil, na Copa de 94 nos EUA foram pouco mais
de 400 mil, vamos trabalhar com essa quantidade mais ou menos – 350
a 450 mil turistas desembarcando no país, e eu acredito que esses
números sejam pessimistas, eu aposto em 500 mil. Isso representaria
quase 10% do total de turistas que visitam o país anualmente. Obs: A
Alemanha recebeu 2 milhões de turistas, claro que muito se deve a
localização privilegiada da mesma, fora a já conhecida eficiência alemã. O nosso país é apenas o 37º mais visitado do mundo, estamos atrás de: Bulgária, Tunísia,
Irlanda, Ucrânia. O que a Irlanda tem para receber quase 3 milhões
de turistas a mais que o Brasil? Duendes? U2? Ou será que eles
apenas respeitam seus turistas e o feedback é positivo, o povo sai
de lá falando bem do país, atraindo assim novos viajantes? Brasil possui dimensões continentais, temos de tudo por aqui: Praia, montanha, clima
do interior, áreas para prática de esportes radicais, cachoeiras,
cavernas, monumentos históricos, boa cozinha, a maior floresta do
mundo, uma fauna e flora incomparáveis etc etc etc. Por que então
ainda somos apenas uma escolha terciária? Ai, pra piorar, quando
essa multidão toda “invadir” o Brasil, vamos criar um clima de
instabilidade, para que eles se sintam acuados, contando os dias para
ir embora e nunca mais voltar?
Vamos definir uma coisa – repetindo:
agora é a hora de ganhar dinheiro (honestamente, né?), pois o montante que o turista irá deixar nos hotéis, pousadas, restaurantes
etc, vai direto para quem de direito, sem passar pelas mãos do
governo. Então, black blocs ou seja quem for que esteja por trás
disso, vamos pensar e respeitar aqueles que vem se preparando para
receber os “gringos” e deixá-los ganhar seu dinheiro em paz.
Ah eu não deixava, Emir Sader.
"Socialismo é uma barbárie" - Quando vi o título do artigo do Pondé no site da folha, já pensei: Opa, esse promete. Gosto do Pondé porque o mesmo não fica divagando, tergiversando, vai direto ao assunto (falando da forma como ele apresenta a sua opinião, não que eu concorde ou discorde das mesmas, isso não vem ao caso no momento), ou seja, ele é o que eu tento ser, sou uma pessoa prolixa na maioria das vezes.
Enfim, vale a pena conferir o artigo, deu na cara dos comedores de sopa (!!!) agora fico no aguardo de uma réplica a altura do Emir Sader, ou de qualquer outro que se sinta ofendido com o texto, na cara dos reaças.
Artigo: Socialismo é uma barbárie
Rodrigo Constantino já deu o seu "like" e, confesso que ainda não vi, deve ter falando algo em seu canal no youtube.
Enfim, vale a pena conferir o artigo, deu na cara dos comedores de sopa (!!!) agora fico no aguardo de uma réplica a altura do Emir Sader, ou de qualquer outro que se sinta ofendido com o texto, na cara dos reaças.
Artigo: Socialismo é uma barbárie
Rodrigo Constantino já deu o seu "like" e, confesso que ainda não vi, deve ter falando algo em seu canal no youtube.
Primeiro pitaco político
As manifestações populares afloram mundo a fora. Essa onda mais recente envolvendo civis começou na África, em países como Tunísia e Egito, e ficou conhecida como Primavera Árabe, as que tomaram maiores proporções e atingiram o nível de Guerra Civil foram na Líbia de Gaddafi (uma das 500 formas de escrever esse nome) e principalmente na Síria de Bashar al-Assad, que perdura até hoje e já ceifou a vida de milhares de civis. Enfim, não é sobre ela que irei falar, visto que é um assunto muito complexo, exige um estudo mais profundo da história do povo árabe, da influência do exército e de países ocidentais tais como os Estados Unidos. Serve apenas como ponto de partida para o assunto do texto.
Os mais antenados com certeza tomaram conhecimento dos fatos ocorridos na Ucrânia ou mesmo, se precisar atravessar o oceano Atlântico, basta olhar pra nossa vizinha Venezuela.
No caso da Ucrânia, onde quase uma centena de pessoas já morreram na onda de protesto, a comparação nas rodas de discussão não poderia ser outra se não: Por que no Brasil não vemos a mesma cena?
Não sou sociólogo, antropólogo ou tão pouco historiador, vou apenas aventar a minha opinião sobre esse questionamento. O único fator que nos aproxima da Ucrânia é a caraterística de país agrícola. A nação europeia sustenta sua economia muito graças a sua agricultura, ou seja, cenário parecido com o que vemos no nosso país. Fora isso, não vejo outros laços e isso influencia diretamente nessa diferença de postura.
A Ucrânia possui uma história milenar, dividida em várias épocas, distintas formas de governo e durante o século XX conheceu os horrores da guerra e da instabilidade política e econômica quando era parte componente da extinta União Soviética. Os ucranianos foram as vítimas de um genocídio pouco conhecido - Holodomor (aqui cabe uma observação: pesquisem sobre o mesmo, como tudo na vida, há correntes contrárias que negam a existência deste acontecimento) e já na década de 80 o desastre na usina de Chernobyl ajudou a fortalecer a ideia de um pais mais acostumado a grandes agitações. E no nosso Brasil, vivemos nossos pouco mais de 500 anos no mais puro sossego? Óbvio que não. Também sofremos, fomos explorados, escravizados, roubados, passamos pela ditadura de Vargas, depois a Ditadura entre as décadas de 60 a 80, contudo creio que as marcas do passado são menos presentes hoje no Brasil do que em um país como a Ucrânia (isso dentro deste contexto, pois dentro do cenário econômico a história é outra).
Insatisfação e desejo de mudança é algo presente em todos os seres humanos, até nos finlandeses e noruegueses que vivem no topo da cadeia em termos de IDH. Agora, despertar, deixar isso vir a tona é outra história. Fora que, novamente tudo indica que possa haver interferência externa nessas manifestações, grupos sendo financiados para mover e promover essa situação.
Enfim, um dos estudiosos que melhor explica essa questão sobre a formação do povo brasileiro é sem dúvida Darcy Ribeiro em suas obras históricas, fica aqui a recomendação: Aos trancos e barrancos e o Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil (esse virou documentário que esta disponível na íntegra no youtube).
Os mais antenados com certeza tomaram conhecimento dos fatos ocorridos na Ucrânia ou mesmo, se precisar atravessar o oceano Atlântico, basta olhar pra nossa vizinha Venezuela.
No caso da Ucrânia, onde quase uma centena de pessoas já morreram na onda de protesto, a comparação nas rodas de discussão não poderia ser outra se não: Por que no Brasil não vemos a mesma cena?
Não sou sociólogo, antropólogo ou tão pouco historiador, vou apenas aventar a minha opinião sobre esse questionamento. O único fator que nos aproxima da Ucrânia é a caraterística de país agrícola. A nação europeia sustenta sua economia muito graças a sua agricultura, ou seja, cenário parecido com o que vemos no nosso país. Fora isso, não vejo outros laços e isso influencia diretamente nessa diferença de postura.
A Ucrânia possui uma história milenar, dividida em várias épocas, distintas formas de governo e durante o século XX conheceu os horrores da guerra e da instabilidade política e econômica quando era parte componente da extinta União Soviética. Os ucranianos foram as vítimas de um genocídio pouco conhecido - Holodomor (aqui cabe uma observação: pesquisem sobre o mesmo, como tudo na vida, há correntes contrárias que negam a existência deste acontecimento) e já na década de 80 o desastre na usina de Chernobyl ajudou a fortalecer a ideia de um pais mais acostumado a grandes agitações. E no nosso Brasil, vivemos nossos pouco mais de 500 anos no mais puro sossego? Óbvio que não. Também sofremos, fomos explorados, escravizados, roubados, passamos pela ditadura de Vargas, depois a Ditadura entre as décadas de 60 a 80, contudo creio que as marcas do passado são menos presentes hoje no Brasil do que em um país como a Ucrânia (isso dentro deste contexto, pois dentro do cenário econômico a história é outra).
Insatisfação e desejo de mudança é algo presente em todos os seres humanos, até nos finlandeses e noruegueses que vivem no topo da cadeia em termos de IDH. Agora, despertar, deixar isso vir a tona é outra história. Fora que, novamente tudo indica que possa haver interferência externa nessas manifestações, grupos sendo financiados para mover e promover essa situação.
Enfim, um dos estudiosos que melhor explica essa questão sobre a formação do povo brasileiro é sem dúvida Darcy Ribeiro em suas obras históricas, fica aqui a recomendação: Aos trancos e barrancos e o Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil (esse virou documentário que esta disponível na íntegra no youtube).
Criatividade é uma dádiva
Hoje quando acordei me veio uma cruel dúvida na cabeça, qual seria o melhor verso da história da música brasileira? (pra ver o nível de pensamento que povoa a minha mente em plena segunda-feira). O embate ficou entre:
"... e o piercing dela refletia a luz do sol..." (A cera/O Surto)
"Como I love you, como I need you. E o meu coração só quer te amar. Como I love you, como I need you..." (Tantinho/Daniel)
"Yo estoy enamorado por ti, e não sei como explicar, este amor que viene de dentro, involucra mis sentimientos ..." (Enamorado/Eduardo Costa).
O que é Construção do Chico Buarque, perante tamanha complexidade destes versos anteriores?
Ps: Não levo em consideração o funk, porque é outra história, outro contexto.
"... e o piercing dela refletia a luz do sol..." (A cera/O Surto)
"Como I love you, como I need you. E o meu coração só quer te amar. Como I love you, como I need you..." (Tantinho/Daniel)
"Yo estoy enamorado por ti, e não sei como explicar, este amor que viene de dentro, involucra mis sentimientos ..." (Enamorado/Eduardo Costa).
O que é Construção do Chico Buarque, perante tamanha complexidade destes versos anteriores?
Ps: Não levo em consideração o funk, porque é outra história, outro contexto.
Ai tem a piada [...]
... do cara que queria criar um blog, gostava de escrever, porém não entendia nada de informática, organização de layout, html ...... pera, como diria o Rei Roberto Carlos - esse cara sou eu =/.
Tutoriais estão ai para isso, com o tempo vou organizando o negócio. Não estamos numa exposição de artes mesmo, se atentem aos textos (desculpa de leigo).
Acho, SÓ acho que é por isso que as coisas não dão muito certo no Brasil, bom pensamento: primeiro crio, depois vejo o que faço. Não sigam o meu exemplo!
Tutoriais estão ai para isso, com o tempo vou organizando o negócio. Não estamos numa exposição de artes mesmo, se atentem aos textos (desculpa de leigo).
Acho, SÓ acho que é por isso que as coisas não dão muito certo no Brasil, bom pensamento: primeiro crio, depois vejo o que faço. Não sigam o meu exemplo!
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Genialidade em poucas palavras
"Nisso o megalômano de Carazinho subiu em cima do divã, apontou um dedo para o analista de Bagé e ameaçou:
_Olha que eu te transformo em pedra
O analista de Bagé abriu a camisa e ofereceu o peito:
_Pois transforma, quero ver, transforma!
O outro mudou de tática. Ergueu a mão com uma benção e disse:
_Eu te perdôo
Ai o Analista avançou"
Extraído da crônica Megalomania, livro o Analista de Bagé, do ilustríssimo senhor Luis Fernando Veríssimo. Eu sempre que leio essa crônica dou risada e imagino como teria sido essa cena, principalmente na hora do: eu te perdôo.
"_O Freud não me diria isso
_O que Freud diria tu não ia entender mesmo. Ou tu sabe alemão?"
Outra passagem épica do mesmo livro, extraído da crônica Finitude, que ainda tem a famosa frase:
"Bobagem é espirrá na farofa. Isso é burrice e da gorda"
Não deixem de ler esse livro e outros do mesmo autor, as visões políticas dele podem não agradar a todos, entretanto os livros são fantásticos.
Pra quem gosta da "psicologa sincera" (quem não conhece, só jogar no google ou facebook), com certeza vai rir bastante com o Analista.
Isso me lembra que o meu exemplar do Analista esta emprestado, com uma amiga, tranquilo também, eu peguei o "Memórias do Cárcere", segundo melhor livro nacional que já li, (assunto para outra postagem) dela e até agora não devolvi.
_Olha que eu te transformo em pedra
O analista de Bagé abriu a camisa e ofereceu o peito:
_Pois transforma, quero ver, transforma!
O outro mudou de tática. Ergueu a mão com uma benção e disse:
_Eu te perdôo
Ai o Analista avançou"
Extraído da crônica Megalomania, livro o Analista de Bagé, do ilustríssimo senhor Luis Fernando Veríssimo. Eu sempre que leio essa crônica dou risada e imagino como teria sido essa cena, principalmente na hora do: eu te perdôo.
"_O Freud não me diria isso
_O que Freud diria tu não ia entender mesmo. Ou tu sabe alemão?"
Outra passagem épica do mesmo livro, extraído da crônica Finitude, que ainda tem a famosa frase:
"Bobagem é espirrá na farofa. Isso é burrice e da gorda"
Não deixem de ler esse livro e outros do mesmo autor, as visões políticas dele podem não agradar a todos, entretanto os livros são fantásticos.
Pra quem gosta da "psicologa sincera" (quem não conhece, só jogar no google ou facebook), com certeza vai rir bastante com o Analista.
Isso me lembra que o meu exemplar do Analista esta emprestado, com uma amiga, tranquilo também, eu peguei o "Memórias do Cárcere", segundo melhor livro nacional que já li, (assunto para outra postagem) dela e até agora não devolvi.
A tal "pior geração da história"
Dando continuidade aos meus devaneios, volto a falar de algo diretamente ligado a essa geração que citei na postagem anterior. Calma, não é perseguição. Afinal vocês são o futuro do país e, como pretendo viver muito ainda, só me restas confiar nos mesmos, sem querer tirar o meu da reta, claro, afinal de contas me sinto em dívida para com meu Brasilzão e sei que posso oferecer muito mais do que ofereci até hoje em prol do desenvolvimento. Como diz aquela propaganda lá: Pode confiar, aqui é Brasil (obs: volta Lucas!)
Costumo participar de alguns fóruns de discussão pelas internetes. Ler o que os outros escrevem sempre foi algo muito enriquecedor para mim, principalmente quando a opinião vem de gente como a gente, do povão.
Se puxarem pela memória, irão lembrar de um certo site que fez muito sucesso lá pela metade da primeira década dos anos 2000, que virou febre entre os brasileiros, que iniciou muita gente no mundo da internet. Esse site se chama orkut, hoje vocês tem vergonha dele né? Não querem nem lembrar mais daquela foto tomando banho na caixa d'água que postou lá em 2006, mas o fato é que ele possibilitou, digamos, ilustrar as pesquisas do IBGE, ali encontrávamos de tudo e todos. Apreciávamos a cultura popular (popular mesmo) brasileira!
Como rede social o orkut faliu, eu não recebo um scrap há mais de 2 anos. Porém o site não se restringia apenas a fotos, depoimentos e pedidos de amizades. Havia um outro mundo que muita gente "negligenciava": as comunidades! O layout simples dos fóruns facilitava o debate, havia disputa ferrenha por moderações das comunidades mais populares. Muita coisa aconteceu graças a agitação popular nesses fóruns. Cirurgias foram pagas, grupos sociais foram formados etc.
Enfim, hoje o orkut, ou orCult, para os sobreviventes, é ferramenta de debate e é lá que eu ouço muito a questão em torno desse nova geração de brasileiros: pré-adolescentes, adolescentes e pós-adolescentes (se isso existir), que são um bando de vagabundo, que o Brasil não tem futuro nas mãos deles, que só querem saber de farra e assim vai.
Até que ponto isso é verdade? Eu não vou aqui discutir e expressar minha opinião sobre a juventude em si, mas sim sobre o que eu acredito que levou a isso, muito simples: a popularização da internet. Hoje vivemos na era do "quanto mais like/ compartilhamentos melhor", sem medir a consequência de certos atos.
Eu me formei no ensino médio em 2002, no maior colégio público da cidade, estudei a vida inteira lá, bons tempos. Só fiquei triste quando não colocaram uma faixa em frente a ela me parabenizando por ter passado no vestibular de uma faculdade pública, sendo que era tradição isso. Mancada heim, Dona Neuza? Enfim, de uma coisa eu tenho certeza, se naquela época o acesso a internet fosse tão facilitado quanto é hoje e todas essas redes sociais, veríamos o mesmo cenário de agora. Então, o problema não é dessa geração em si, acho sim que fazem mau uso da internet, mas isso que vemos hoje é inerente ao ser humano. Com certeza se o facebook/ instagram tivesse sido lançado há 15 ou 20 anos, seria a mesma coisa.
Aproveito para deixar as duas primeiras dicas culturais desse blog, um filme e um documentário que tratam da famosa questão "na minha época não tinha dessas coisas": Primeiro - Meia Noite em Paris, de Woddy Allen e segundo o documentário A Opinião Pública (disponível no youtube), de Arnaldo Jabor, esse é da década de 60, o que torna mais engraçado ainda essa situação.
Obs: To sabendo que até hoje tem gente roubando fazenda vizinha em Colheita Feliz, heim!?
Costumo participar de alguns fóruns de discussão pelas internetes. Ler o que os outros escrevem sempre foi algo muito enriquecedor para mim, principalmente quando a opinião vem de gente como a gente, do povão.
Se puxarem pela memória, irão lembrar de um certo site que fez muito sucesso lá pela metade da primeira década dos anos 2000, que virou febre entre os brasileiros, que iniciou muita gente no mundo da internet. Esse site se chama orkut, hoje vocês tem vergonha dele né? Não querem nem lembrar mais daquela foto tomando banho na caixa d'água que postou lá em 2006, mas o fato é que ele possibilitou, digamos, ilustrar as pesquisas do IBGE, ali encontrávamos de tudo e todos. Apreciávamos a cultura popular (popular mesmo) brasileira!
Como rede social o orkut faliu, eu não recebo um scrap há mais de 2 anos. Porém o site não se restringia apenas a fotos, depoimentos e pedidos de amizades. Havia um outro mundo que muita gente "negligenciava": as comunidades! O layout simples dos fóruns facilitava o debate, havia disputa ferrenha por moderações das comunidades mais populares. Muita coisa aconteceu graças a agitação popular nesses fóruns. Cirurgias foram pagas, grupos sociais foram formados etc.
Enfim, hoje o orkut, ou orCult, para os sobreviventes, é ferramenta de debate e é lá que eu ouço muito a questão em torno desse nova geração de brasileiros: pré-adolescentes, adolescentes e pós-adolescentes (se isso existir), que são um bando de vagabundo, que o Brasil não tem futuro nas mãos deles, que só querem saber de farra e assim vai.
Até que ponto isso é verdade? Eu não vou aqui discutir e expressar minha opinião sobre a juventude em si, mas sim sobre o que eu acredito que levou a isso, muito simples: a popularização da internet. Hoje vivemos na era do "quanto mais like/ compartilhamentos melhor", sem medir a consequência de certos atos.
Eu me formei no ensino médio em 2002, no maior colégio público da cidade, estudei a vida inteira lá, bons tempos. Só fiquei triste quando não colocaram uma faixa em frente a ela me parabenizando por ter passado no vestibular de uma faculdade pública, sendo que era tradição isso. Mancada heim, Dona Neuza? Enfim, de uma coisa eu tenho certeza, se naquela época o acesso a internet fosse tão facilitado quanto é hoje e todas essas redes sociais, veríamos o mesmo cenário de agora. Então, o problema não é dessa geração em si, acho sim que fazem mau uso da internet, mas isso que vemos hoje é inerente ao ser humano. Com certeza se o facebook/ instagram tivesse sido lançado há 15 ou 20 anos, seria a mesma coisa.
Aproveito para deixar as duas primeiras dicas culturais desse blog, um filme e um documentário que tratam da famosa questão "na minha época não tinha dessas coisas": Primeiro - Meia Noite em Paris, de Woddy Allen e segundo o documentário A Opinião Pública (disponível no youtube), de Arnaldo Jabor, esse é da década de 60, o que torna mais engraçado ainda essa situação.
Obs: To sabendo que até hoje tem gente roubando fazenda vizinha em Colheita Feliz, heim!?
Perda da identidade!
O mesmo corte de cabelo, o mesmo alargador na orelha, a mesma foto fazendo bico e mostrando a língua, a mesma Hollister/Abercrombie (tiver que pesquisar pra ver se era assim que se escrevia mesmo, Pool é tão mais fácil) da cabeça aos pés, o mesmo tênis de 500, 700 até 1.000 reais. E agora também as lentes azuis e os "aparelhos" ortodônticos chamativos. Eu venho de uma época onde você se destacava por ser original, diferente (não confundir com doido à la hipster), onde cada sujeito livre criava seu próprio estilo e isso era um diferencial na hora de "ser alguém" na escola, hoje tá tudo igual!
Beleza, lá se vão 10 anos que eu me formei no ensino médio, o mundo era totalmente outro, muito graças a amplitude (melhor, a falta dela) que a internet tinha na época etc (isso é matéria pra outra postagem) e, se você leu até aqui pensando: Que babaca, cada um se veste do jeito que mais lhe agrada! calma lá oh precoce, chegamos a esse ponto.
Graças a Deus (Zeus, Odin, Orixás, Dawkins, Carlin, Monty Python) seja lá qual for sua orientação religiosa vivemos em um país democrático. Se estamos as portas de uma revolução comunista ou de um golpe militar, não é o momento para esse debate, vamos nos ater ao cerne da palavra democracia, ou seja, cada um se veste do jeito que mais lhe agrada.
Contudo, há também o outro benefício embutido na democracia: a liberdade de expressar as nossas opiniões. Da mesma forma que os jovens tem o direito de agir e se vestir assim, eu tenho o direito de espancar um infeliz desse quando o vejo na rua .... não, lógico que não, mesmo porque provavelmente eu iria apanhar, visto que essa geração entra em academias cada vez mais cedo e eu sou frango, mas isso não vem ao caso, tenho sim o direito de opinar e dizer que é estranho ver uma foto de alguma rede social com 5 amigos fazendo a mesma pose, com as mesmas roupas, o mesmo cabelo, os mesmos alargadores e claro, a mesma língua de fora.
Enfim, como diria Raulzito: Faz o que tu querer pois é tudo da lei, da lei! Mas, que é estranho, ah isso é.
Beleza, lá se vão 10 anos que eu me formei no ensino médio, o mundo era totalmente outro, muito graças a amplitude (melhor, a falta dela) que a internet tinha na época etc (isso é matéria pra outra postagem) e, se você leu até aqui pensando: Que babaca, cada um se veste do jeito que mais lhe agrada! calma lá oh precoce, chegamos a esse ponto.
Graças a Deus (Zeus, Odin, Orixás, Dawkins, Carlin, Monty Python) seja lá qual for sua orientação religiosa vivemos em um país democrático. Se estamos as portas de uma revolução comunista ou de um golpe militar, não é o momento para esse debate, vamos nos ater ao cerne da palavra democracia, ou seja, cada um se veste do jeito que mais lhe agrada.
Contudo, há também o outro benefício embutido na democracia: a liberdade de expressar as nossas opiniões. Da mesma forma que os jovens tem o direito de agir e se vestir assim, eu tenho o direito de espancar um infeliz desse quando o vejo na rua .... não, lógico que não, mesmo porque provavelmente eu iria apanhar, visto que essa geração entra em academias cada vez mais cedo e eu sou frango, mas isso não vem ao caso, tenho sim o direito de opinar e dizer que é estranho ver uma foto de alguma rede social com 5 amigos fazendo a mesma pose, com as mesmas roupas, o mesmo cabelo, os mesmos alargadores e claro, a mesma língua de fora.
Enfim, como diria Raulzito: Faz o que tu querer pois é tudo da lei, da lei! Mas, que é estranho, ah isso é.
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