Obvio que fazem mal, foram criados para matar, sejam plantas competidoras (plantas daninhas) = herbicidas, insetos = inseticidas, fungos = fungicidas e outros, é algo estranho ao nosso corpo, e tudo que é estranho a nossa natureza pode nos causar mal, assim como o próprio hábito de respirar, que nos mantem vivo, também ajuda a nos matar aos poucos.
A questão é: Usá-los de maneira a minimizar este impacto, o que significa dizer respeitar o manual de uso dos fabricantes e é aqui que reside o problema, poucos fazem isso, principalmente os pequenos produtores.
E injusto você fazer uma reportagem (Passou no Profissão Repórter, porém ainda não assisti, estou falando de outras) e mostrar os efeitos devastadores dos agrotóxicos nos trabalhadores quando os mesmos não usam o mínimo de proteção.
Na embalagem está lá: Obrigatório o uso de E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) durante a aplicação. Só que nem todos respeitam isso, seja porque o patrão não compra, pra diminuir os custos, ou porque é um negócio que incomoda demais e o funcionário rejeita.
Neste caso falta fiscalização por parte dos órgãos competentes.
O que não pode acontecer é de um grupo dizer: Se não é bom pra respirar, imagina pra comer.
Isso é um desserviço, uma afronta a todos que trabalham nessa área, me incluo nessa, falta de honestidade, ninguém em sa consciência vai aplicar um fungicida no tomate para logo em seguida comê-lo, pra isso existe um negócio chamado de intervalo de segurança, que é o período entre a última aplicação e a colheita.
Enfim, não estou aqui para defender o uso dos agroquímicos e uma conversa mais aprofundada demandaria um tempo maior que não estou a fim de oferecer, só acho injusto essa satanização que fazem.
Fica uma dica de leitura sobre o assunto:Uma opinião cientifica sobre agrotóxicos
Nenhum comentário:
Postar um comentário