terça-feira, 10 de novembro de 2015

Na íntegra: A moeda de troca chamada impeachment

Direto da coluna do Lauro Jardim: http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/eduardo-cunha-faz-acordo-com-oposicao-e-promete-aceitar-impeachment-em-troca-de-apoio.html
Eduardo Cunha teve uma reunião separada hoje com os tucanos Bruno Araújo, Carlos Sampaio e os demistas Mendonça Filho e Rodrigo Maia, após o almoço com os líderes partidários na residência oficial da presidência da Câmara.
Os deputados das duas legendas colocaram o presidente da Câmara contra a parede: ou ele abre o processo de impeachment contra Dilma Rousseff ou eles retiram o apoio que têm dado a Cunha.
Embora o grupo negue publicamente o teor da conversa, Cunha topou, mas com uma condição: vai assinar a favor do impeachment o mais perto possível de 24 de novembro.
A data não foi escolhida à toa: será neste dia que o Conselho de Ética vota admissibilidade do pedido de abertura de processo pela cassação de Cunha.
Sem os votos do PSDB e do DEM, e sem o apoio deles daqui até lá, Cunha está liquidado.
Sampaio, o líder do PSDB, está neste momento reunido com a bancada tucana, que ainda precisa chancelar a negociação e decidir se fica com Cunha ou com o decoro.
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Algo a declarar? Creio que não, só nos resta lamentar.

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