quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O novo poder das Igrejas - Questionar o STF!

Bancada evangélica aprova pec que da a igreja poder de questionar supremo

"Atualmente, a Constituição garante a competência para oferecer questionamentos ao Supremo à presidente da República; para mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; para as mesas das Assembleias Legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; para os governadores de Estado ou do Distrito Federal; para o procurador-geral da República; para o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); para partidos políticos com representação no Congresso Nacional; além de confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional."

O que exatamente diz a Constituição Federal de 1988:


Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (EC no 3/93 e EC no 45/2004) I – o Presidente da República; 
II – a Mesa do Senado Federal; 
III –a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI – o Procurador-Geral da República; 
VII –o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII –partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX –confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Creio que esse foi o ponto de partida - A Igreja foi alçada ao mesmo status das "organizações" listadas acima por uma suposta influência, poder etc. Sendo assim, qualquer grupo organizado pode tentar a sorte e exigir o mesmo.

Qual o problema? TODOS.


O principal deles é a base de argumentos que os religiosos irão usar. Um livro escrito a 2000 atrás?

Que trás sim muitas passagens que são atemporais, porém outras foram se tornando obsoletas para o mundo contemporâneo.

Não consigo enxergar outra coisa que não sejam riscos. A Igreja é cercada de dogmas, os quais são indiferentes para grande parte da população. "Não matarás" todo mundo concorda, e o resto? Os assuntos mais delicados? Aborto, maconha, identidade de gênero etc.


O Brasil trilha no momento um caminho extremamente delicado, que pode tornar-se perigoso.


Falaremos mais disto posteriormente.



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