Ativistas se mobilizam nas redes contra o estatuto da família
Uma das coisas que eu mais gosto, porém que me trazem mais agonia, é ficar procurando por projetos de lei dos nossos representantes em Brasília.
Tramita no Congresso uma tal de PL 6. 583/ 2013 (nunca se esqueçam de citar o ano, pois pode haver quinhentas outras PL 6. 583).
Retirado do texto disponível no link acima:
"Além disso, define o núcleo familiar a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes."
O que basicamente opinar sobre isso?
Tomo a liberdade de expor a opinião do Vladimir Safatle, colunista do UOL, que as vezes viaja em seus pensamentos (como todo filósofo ... Alô pessoal de humanas, aquele abraço!), mas também fala muita coisa interessante.
"Os que não estão dispostos a seguir tal via surreal deveriam perguntar-se quem, afinal, deu ao Estado a prerrogativa de decidir o que é uma família e como ela deve ser composta. De onde saiu a ideia de que o Estado deve decidir qual relacionamento afetivo está apto a ser visto como família e qual não está?"
Como diria Chico Buarque em Construção:
"A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague"
Concessão pra sorrir é simplesmente genial!
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